04
set
T26 – O pedestre e seus caminhos – caminhabilidade – Juliana Yoshida – Metrô SP
17:40 até 18:20
04/09/19

Sala: Tokyo 1

Objetivo:

O objetivo deste trabalho é apresentar um olhar sobre o pedestre como protagonista do modo de transporte ativo caminhar. Sua conexão com a infraestrutura de transporte, focado no entorno imediato de uma estação de metrô indica que os projetos urbanos devem abrir caminhos permitindo que pedestres tenham não só como acessar, neste caso uma estação de metrô, como tenham a predisposição para caminhar.

Relevância:

A escolha por caminhar pode se tornar mais saudável e agradável compreendendo que incentivar o transporte ativo somado ao transporte público diminui os impactos ambientais como emissões de gases de efeito estufa e poluição do ar.

O tema caminhabilidade define atributos no ambiente construído como acessibilidade, conforto ambiental, atratividade de usos, permeabilidade no tecido urbano e fluidez, devendo ser aplicados nos projetos urbanos criando calçadas seguras, confortáveis, acessíveis, eficientes e integradas ao sistema de transporte público.

Demonstrar as medidas de como as características do meio urbano favorecem a utilização para o deslocamento a pé, ou seja, a caminhabilidade, suscita os determinantes para conectar os modos de transporte com qualidade, viabilizando a mobilidade urbana sustentável.

Descrição:

O Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo, classifica o eixo das linhas de metrô como um dos definidores do Eixo de Estruturação da Transformação Urbana. Isso significa que a principal política urbana em nível municipal, que articula as diferentes agendas setoriais no planejamento das cidades, especificamente a de mobilidade, alinhada com as estratégias do DOTS – Desenvolvimento Orientado ao Transporte Sustentável –
permite e incentiva o crescimento de uma cidade mais compacta e sustentável.

Nesse contexto, é destacada a importância do papel da área da estação na dinâmica do território e a importância das conexões intermodais e o padrão de mobilidade ativa – ciclismo e o andar a pé – cuja consolidação do espaço urbano de forma segura e confortável permitirá a existência de infraestrutura urbana adequada e estimulará a realização de caminhadas e uso de bicicletas.

Tendo em vista as transformações urbanas vislumbradas no entorno das estações de metrô, com intensificação de usos e por sua consequência o maior fluxo de pedestres, reforça-se ainda mais a necessidade de qualificação dos seus entornos imediatos e áreas de influência.

O trabalho suscitará reflexões e observações a respeito dos cenários pretendidos para a construção de uma cidade mais sustentável, trazendo elementos que podem ser incorporados nos projetos futuros de estações e seus entornos.

Declaramos que o presente trabalho é inédito, não tendo sido publicado em livro, revistas especializadas ou na imprensa em geral.

Juliana Yoshida
Arquiteta e Urbanista pela Universidade de São Paulo (1995) e Técnica em Edificações pela Escola Técnica Federal de São Paulo (1989): trabalhou como arquiteta na Prefeitura do Município de Diadema, e trabalha desde 2014 no Depto de Arquitetura do Metrô, no desenvolvimento de projetos de arquitetura e paisagismo.

Neila Custódio
Arquiteta e Urbanista pela Universidade Braz Cubas (1994), desde 1996 desenvolve e acompanha projetos urbanos de porte regional e projetos paisagísticos de requalificação urbana com enfoque ambiental voltados para a mobilidade ativa no Depto de Arquitetura do Metrô; membro da Comissão Técnica de Mobilidade a Pé e Acessibilidade da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos)

Lilian Hatsumi Nagae
Arquiteta e Urbanista pela Universidade de São Paulo (2008) e Técnica em Desenho de Construção Civil pelo Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo (2002), trabalha desde 2013 no nas áreas de Projeto Funcional e Arquitetura do Metrô ; membro da Comissão Técnica de Mobilidade a Pé e Acessibilidade da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos)

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