Sala 3
T36 – O gerenciamento do atrito no MetrôRio
Objetivo
Apresentar os resultados obtidos com a substituição da matriz de lubrificação fluida Wayside por lubrificação sólida embarcada
Relevância
Os custos relacionados com a substituição de rodas e trilhos estão entre os maiores de uma empresa ferroviária. A redução do coeficiente de atrito no contato roda x trilho significa redução do desgaste desses componentes e ganho financeiro para a empresa.
Descrição
O metrô do Rio de Janeiro possui hoje cerca de 56km de vias duplas, sendo 18km de vias sobre radier em concreto e 22 km de via sobre pedra britada. Com a recente ampliação, o sistema recebeu mais 16km de vias duplas. Os custos relacionados com a substituição de rodas e trilhos estão entre os maiores de uma empresa ferroviária. Para minimizá-los, as empresas utilizam o gerenciamento do atrito, como a lubrificação de rodas e trilhos, para a redução do desgaste. O sistema de lubrificação original utilizado pelo MetrôRio era realizado através de equipamentos fixos instalados ao longo da via. Em 2011 foi iniciado um estudo para avaliar a condição do sistema existente. Com o aumento da velocidade dos trens e a atualização tecnológica da indústria ferroviária, estes equipamentos tornaram-se obsoletos e ineficientes. Algumas opções foram consideradas e a utilização de lubrificação embarcada com bastão sólido lubrificante foi selecionada por apresentar a melhor relação custo x benefício. Os novos trens adquiridos recentemente vieram equipados de fábrica com a tecnologia de lubrificação usando bastões lubrificantes LCF (Low Coeficient of Friction). No ano de 2015 foi implantado o sistema de lubrificação de bastão na frota inicial em operação, com isso toda a frota de trens foi contemplada com essa tecnologia. O monitoramento de resultados e performance tem sido constante desde o início da operação. Esse trabalho apresenta o desempenho da nova tecnologia, os desafios encontrados e os resultados obtidos.
Henrique Carou Costa – MetrôRio