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Semana de Tecnologia Metroferroviária trouxe experiências latino-americanas em prol dos trilhos

Painel da ALAMYS, dia 22, debateu plano de expansão metroferroviário das cidadesde  Monterrey, Santiago e Buenos Aires

 

Os Esforços em Prol dos Trilhos pela América Latinafoi tema do painel ALAMYS no segundo dia da 24º Semana de Tecnologia Metroferroviária, quarta-feira (22). A Associação Latino-americana de Metrô e Subterrâneos (ALAMYS, em espanhol) debateu as experiências adquiridas durante a fase de execução dos empreendimentos sobre trilhos, nas cidades de Monterrey, no México, Santiago, no Chile e Buenos Aires, na Argentina, focando no caminho que os empreendimentos sobre trilhos tiveram até sua concretização, dificuldades e oportunidades que os agentes tiveram em desenvolvê-los, bem como o estado em que se encontram hoje.

O painel foi composto por Milton Gióia Júnior, diretor de Operações do METRÔ-SP (coordenador); Enrique Lozano, diretor do Projeto da Linha da Metrorrey, de Monterrey, México; Roland Zamora, gerente de Estudos e Negócio de Transporte do Metrô de Santiago, Chile; e Valentin Lopez, diretor de Soluções da Alstom. Os participantes falaram sobre os desafios e, resultados atuais das respectivas implantações nas cidades e a importância da absorção da tecnologia pela sociedade.

Lozano falou sobre os desafios do desenvolvimento da Linha 3 do metrô de Monterrey, no México. Ele, que é responsável pelo projeto, detalhou a forma que o metro da cidade mexicana foi realizado, sempre pensado na sustentabilidade econômica do metrô. “Um projeto precisa ser pensando, mas é inevitável que se tenham aumentos, muitas vezes significativos, dos primeiros esboços. Temos uma das tarifas mais baixas em comparação com outros países associados da Alamys (US$ 0,25) e, mesmo assim, nossas contas estão equilibradas”, contou.

Já Roland Zamora, gerente de Estudos e Negócio de Transporte do Metrô de Santiago, falou sobre o plano de expansão do sistema na cidade. “Temos um sistema relativamente novo, dez anos de operação, com 118 km e nosso objetivo é chegar a 215 km. Importante ressaltar que o sistema é importante para o país, assim, não importam as mudanças no poder público, o sistema será sempre valorizado, pela integração que proporciona, cada vez mais modal.”

Por fim, Valentin Lopez, diretor de Soluções da Alstom, explanou sobre como dos sistemas de sinalização da Linha A do Metrô de Buenos Aires evoluíram ao longo dos anos. A Alstom que está na Argentina desde 1993, fornece sistemas de sinalização para o metrô de Buenos Aires, além de manutenção e modernização de linhas de metrô e linhas ferroviárias suburbanas. A empresa foi responsável pela implantação e/ou modificação de todo o sistema de parte da renovação da linha A e que faz parte do projeto da Trenes Argentinos Infraestructura, empresa do Ministério Nacional dos Transportes.

Em sua 24ª edição, a Semana de Tecnologia Metroferroviária aconteceu entre 21 e 24 de agosto. Trata-se do mais importante Congresso Técnico do setor de transporte metroferroviário do País. Durante os quatro dias de evento, técnicos das operadoras, dirigentes empresariais e profissionais do setor debateram questões importantes relacionadas à mobilidade urbana nas grandes cidades.

Sobre a AEAMESP – A Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (AEAMESP), fundada em 14 de setembro de 1990‏, é uma entidade de fins não econômicos que agrega engenheiros, arquitetos, geólogos e outros profissionais de nível superior, devidamente registrados nos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREAs).

 

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Via Brasil Comunicação

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